Muita procura facilita o esquema: após depositar sinal na conta do suposto proprietário, turista descobre que o imóvel não existe. Informação prévia e alguns cuidados na hora de alugar podem evitar que a temporada na praia se transforme em uma viagem desastrosa.
Segundo o delegado da Polícia Civil, as vítimas acabam assumindo o prejuízo e não registram a ocorrência. “Nas férias, as pessoas acabam olhando anúncios com preços abaixo do normal, e só sabem que caíram no golpe quando chegam ao local”, diz. Na investigação, uma das dificuldades é o rastreamento da conta bancária do criminoso, que às vezes é aberta com documentos falsos.
O golpe se enquadra nos crimes de fraude ou estelionato, conforme previsto no artigo 171 do Código Penal, e pode gerar de um a cinco anos de reclusão e multa. A recomendação é procurar uma agência imobiliária de confiança.